Ontem li uma postagem de Liam Bright, entre outras coisas um blogueiro em filosofia bastante perspicaz, sobre a falta de estímulo e desejo para publicar em filosofia. Uma das razões que ele levanta para não sentir desejo de escrever e publicar é uma percepção sobre a qualidade do seu trabalho. Segundo ele, trata-se de um trabalho que, quando muito, é “na média”. É importante deixar claro, porém, que isso não é simplesmente uma reclamação de alguém que assume essa postura por um desmerecimento do meio, de alguém que seria profissionalmente incompetente, que é incapaz de se situar no âmbito institucional da filosofia. Bright é um filósofo de sucesso: jovem e com um emprego numa instituição prestigiosa, ganhador de bolsas que indicariam uma qualidade no campo em que ele atua. Apesar disso, o que vemos no texto é uma razoável distinção entre produzir publicações filosóficas interessantes (seja qual for o critério adotado para isso
Sobre fazer filosofia "ruim"
Sobre fazer filosofia "ruim"
Sobre fazer filosofia "ruim"
Ontem li uma postagem de Liam Bright, entre outras coisas um blogueiro em filosofia bastante perspicaz, sobre a falta de estímulo e desejo para publicar em filosofia. Uma das razões que ele levanta para não sentir desejo de escrever e publicar é uma percepção sobre a qualidade do seu trabalho. Segundo ele, trata-se de um trabalho que, quando muito, é “na média”. É importante deixar claro, porém, que isso não é simplesmente uma reclamação de alguém que assume essa postura por um desmerecimento do meio, de alguém que seria profissionalmente incompetente, que é incapaz de se situar no âmbito institucional da filosofia. Bright é um filósofo de sucesso: jovem e com um emprego numa instituição prestigiosa, ganhador de bolsas que indicariam uma qualidade no campo em que ele atua. Apesar disso, o que vemos no texto é uma razoável distinção entre produzir publicações filosóficas interessantes (seja qual for o critério adotado para isso